terça-feira, 30 de outubro de 2012


ATIVIDADE COM O FILME

Título do filme: Besouro

   Após assistir ao filme faça a seguinte pesquisa:

  • Ano do filme e por quem foi produzido
  • Que período histórico o filme retrata
  • Nome e características do personagens principais
  • Assunto tratado pelo filme
  • Sua opinião sobre o filme


quinta-feira, 18 de outubro de 2012


CASTIGOS CONTRA OS ESCRAVOS NEGROS

Nas cidades, os castigos de açoites eram feitos publicamente, nos pelourinhos. Eram colunas de pedra, velha tradição romana, que se erguiam em praça pública. Na parte superior, estas colunas tinham pontas recurvadas de ferro, onde se prendiam os condenados à forca. Mas o pelourinho tinha outros usos, além do da forca. Nele eram amarrados os infelizes escravos condenados à pena dos açoites.
O espetáculo era anunciado publicamente pelos rufos do tambor. E grande multidão reunia-se na praça do pelourinho para assistir ao látego do carrasco abater-se sobre o corpo do próprio escravo condenado, que ali ficava exposto á execração pública. A multidão excitava e aplaudia, enquanto o chicote abria estrias de sangue no dorso nu do negro escravo...



ALGUNS CASTIGOS APLICADOS AOS ESCRAVOS.


Açoite: “- s. m. – 1. Instrumento feito com tiras de couro para castigar; chicote, azorrague. 2. Golpe, chicotada que se dá com o açoite. [...] O castigo do açoite foi instituído como pena do Código Penal e era aplicado ao escravo negro. O senhor requeria a aplicação da pena e obtinha uma autorização do intendente da polícia, que lhe dava o direito de determinar, segundo a natureza do delito, o número de chibatadas que este exigisse (de 50 a 200).”
Fonte: SCISÍNIO, Alaôr Eduardo. Dicionário da Escravidão. Rio de Janeiro: Léo Christiano  Editorial, 1997. P. 16.




Anjinhos: “- s.m. pl.  – Diabólico aparelho de tortura, no qual  se prendiam, em dois pequenos anéis de ferro, as cabeças dos polegares da vítima, que eram então gradualmente comprimidas por meio de uma pequena chave de parafuso, até serem esmigalhadas. Quando se pretendia arrancar a um escravo uma confissão, submetiam-no aos terríveis anjinhos, cujo martírio levava a vítima a fazer qualquer declaração.”
Fonte: SCISÍNIO, Alaôr Eduardo. Dicionário da Escravidão. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1997. P. 28.







 Bolo: “Castigo que consistia em bater na mão do escravo com palmatória de madeira e que por vezes chegava a destruir a mão.”
Fonte: SCISÍNIO, Alaôr Eduardo. Dicionário da Escravidão. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1997. P. 71.




Libambo: “No Brasil, porém, o libambo teve uma significação restrita: serviu para designar aquele instrumento que prendia o pescoço do escravo numa argola de ferro, de onde saía uma haste longa, também de ferro, que se dirigia para cima, ultrapassando o nível da cabeça do escravo. Esta haste ora terminava por um chocalho, ora por trifurcação de pontas retorcidas. [...] O castigo do libambo era para os negros que fugiam. O chocalho que dava sinal quando o negro andava, queria indicar que se tratava de um escravo fujão.”
Fonte: SCISÍNIO, Alaôr Eduardo. Dicionário da Escravidão. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1997. P. 232.

terça-feira, 2 de outubro de 2012



O TRÁFICO DE ESCRAVOS

          

           Os negros escravizados na África vinham para o Brasil dentro de navios chamados de Navios Negreiros, as condições de viagem eram difíceis e muito negros morriam durante o trajeto entre a África e o Brasil, por este motivo, os Navios Negreiros também eram chamados de Tumbeiros.
Presos nos porões dos navios, estes escravos eram mal alimentados, não tinham direito a utilizar o banheiro ou a tomar banho, muitos morriam de sede e de calor.
Quando chegavam no Brasil as condições de vida não eram melhores, os negros eram vendidos aos fazendeiros como se fossem uma carga a ser comercializada, nas fazendas, os negros trabalhavam na produção de açúcar, principal fonte de lucros do Brasil neste período.
Nestas fazendas, os escravos trabalhavam por várias horas ao dia, não tinham sequer descanso, sendo liberados apenas para participarem da missa aos domingos. Estes escravos moravam em um enorme galpão chamado Senzala, sem conforto ou luxo, mas, a força de vontade e o desejo por liberdade os levava a resistir aos castigos físicos, e a suportarem as maiores adversidades possíveis.
Durante o período da escravidão negra no Brasil , os castigos públicos eram bem comuns, e serviam de exemplo para outros escravos não se rebelaram contra os senhores,
            Quando chegaram ao Brasil, os negros africanos trouxeram consigo sua religiosidade e suas crenças. A religião africana recebe o nome de Candomblé, e acredita na existência de forças da natureza que devem estar em harmonia com o homem e este com elas, acreditam também que existe uma vida após a morte. Os africanos defendem o culto aos seus antepassados, por isso dentro do candomblé existem vários “santos” chamados de Orixás.
            No Brasil, o culto do Candomblé se misturou ao culto católico, dando origem a um novo culto chamado Umbanda.
            Na Umbanda, existem orixás que representam as forças da natureza, eles são associados a santos católicos, possuem suas cores, roupa própria e sentimentos próprios.
            O negro sempre resistiu a escravidão, muitos fugiam e formavam os Quilombos, que era uma espécie de comunidade agrária que servia de foco para a resistência negra contra a escravidão, os quilombo mais famoso foi o quilombo de Palmares e seu maior rei foi Zumbi. 

terça-feira, 21 de agosto de 2012



Escravidão: uma forma de trabalho predominante na História do Brasil. 

OS AFRICANOS LUTARAM CONTRA O FIM DA ESCRAVIDÃO

Se já estavam ricos com a venda de escravos aos árabes, os reinos africanos lucraram muito mais com o comércio pela costa do oceano Atlântico. Trocando pessoas por armas, o reino de Axante [ou Ashanti] expandiu seu território. O rei Osei Kwame (1777 -1801), graças aos escravos que vendia, tinha palácios luxuosos, além de estradas bem aparadas que ligavam as cidades de seu império centralizado.
Outro exemplo bem documentado é o reino do Daomé, atual Benin (um país estreito entre Toga e Nigéria). No século 18, havia por lá um Estado com burocracia militar, estradas, pontes vigiadas por guardas e cidades com 28 mil pessoas.


        OS PRÓPRIOS AFRICANOS LIDERAVAM O TRÁFICO

Nessa região e em muitos outros reinos, eram os próprios africanos que operavam o comércio de escravos. A “dominação européia” se restringia a um forte no litoral, de onde os europeus só podiam sair com a autorização dos funcionários estatais. Quando viajavam, eram sempre acompanhados por guardas. O rei controlava o preço dos escravos e podia, de repente, mandar todos os europeus embora, fechando o país para o comércio estrangeiro. Também podia dar uma surra no branco que o irritasse. Foi isso que fez, em 1801, o rei Adandozan com Manoel Bastos Varela, diretor do forte português em Ajudá. Mandou embarcar o diretor «nu e amarrado» para o Brasil.

Africanos tinham escravos brancos,… que pediam socorro!

Para se comunicar com os portugueses, o rei do Daomé usava algum escravo português que tinha entre seu séquito. Eram geralmente marujos que acabavam capturados quando o Daomé atacava os vizinhos. Se Portugal não se interessava em pagar resgate para libertá-los, eles continuavam servindo ao rei africano. Trabalhando de intérpretes e escrivães, esses escravos brancos aproveitavam, nas cartas que escreviam a mando do líder negro, para incluir mensagens secretas de socorro. Como ninguém além deles falava português, não corriam o risco de ter a mensagem flagrada. Numa carta do rei Adandozan de 1804, o escrivão “branco” Inocêncio Marques de Santana incluiu um pequeno recado, uma espécie de «me tira daqui pelo amor de Deus» a dom João: «Eu, escrivão deste Cruel Rei, que aqui me acho há 23 anos fora dos portugueses, Vossa Magnificência queira perdoar meu grande atrevimento», escreveu Inocêncio, avisando sobre «como tratam os pobres portugueses nesta terra».
Créditos e o livro a ler: Este post é parte do capítulo «Agradeçam aos Ingleses», do livro «Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil», da autoria de Leandro Narloch (Leya/Textos Editores Ltda.). Inseri subtítulos no texto para incentivar e facilitar a leitura.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

   Olá meus alunos e alunas tudo beleza? 
Estamos de recesso mas isso não nos impede de estudarmos um pouco não é mesmo? 

Bom, antes de entrarmos de recesso, discutíamos em nossas aulas o inicio do processo que culminou nas grandes navegações marítimas dos séculos XV e XVI, inclusive pedi a vocês uma atividade a ser entregue no começo de agosto. para ajudá-los nesta atividades, estou postando algumas imagens interessantes sobre o que discutimos em aula ok!


Um grande abraço a todos vocês!


(mapa mundi século XV)




(Rotas Marítimas)

(os temores dos navegantes)