O TRÁFICO DE ESCRAVOS
Os negros escravizados na África vinham para o Brasil dentro de navios chamados de Navios Negreiros, as condições de viagem eram difíceis e muito negros morriam durante o trajeto entre a África e o Brasil, por este motivo, os Navios Negreiros também eram chamados de Tumbeiros.
Presos nos porões dos navios, estes escravos eram mal alimentados, não tinham direito a utilizar o banheiro ou a tomar banho, muitos morriam de sede e de calor.
Quando chegavam no Brasil as condições de vida não eram melhores, os negros eram vendidos aos fazendeiros como se fossem uma carga a ser comercializada, nas fazendas, os negros trabalhavam na produção de açúcar, principal fonte de lucros do Brasil neste período.
Nestas fazendas, os escravos trabalhavam por várias horas ao dia, não tinham sequer descanso, sendo liberados apenas para participarem da missa aos domingos. Estes escravos moravam em um enorme galpão chamado Senzala, sem conforto ou luxo, mas, a força de vontade e o desejo por liberdade os levava a resistir aos castigos físicos, e a suportarem as maiores adversidades possíveis.
Durante o período da escravidão negra no Brasil , os castigos públicos eram bem comuns, e serviam de exemplo para outros escravos não se rebelaram contra os senhores,
Quando chegaram ao Brasil, os negros africanos trouxeram consigo sua religiosidade e suas crenças. A religião africana recebe o nome de Candomblé, e acredita na existência de forças da natureza que devem estar em harmonia com o homem e este com elas, acreditam também que existe uma vida após a morte. Os africanos defendem o culto aos seus antepassados, por isso dentro do candomblé existem vários “santos” chamados de Orixás.
No Brasil, o culto do Candomblé se misturou ao culto católico, dando origem a um novo culto chamado Umbanda.
Na Umbanda, existem orixás que representam as forças da natureza, eles são associados a santos católicos, possuem suas cores, roupa própria e sentimentos próprios.
O negro sempre resistiu a escravidão, muitos fugiam e formavam os Quilombos, que era uma espécie de comunidade agrária que servia de foco para a resistência negra contra a escravidão, os quilombo mais famoso foi o quilombo de Palmares e seu maior rei foi Zumbi.
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